
Entretanto, o tão desejado Domingo de chuva chegou e aproveitei para contar tostões, enquanto tentei acertar contas com a minha vida cibernáutica sem sucesso.
E mais não digo!...


por não ter um vestido comprido, enfrentei os preconceitos da sociedade com direito a uma serenata à janela, à rosa mais bonita que alguma vez recebi (aliás, duas!), a jantar surpreendente de especialidades das ilhas Maurícias, a inveja despertada por estar acompanhada de um homem fardado, a honra de ter ido ao baile do Politécnico na Ópera Garnier, evento altamente cobiçado por terras parisienses. 


A Mariscada na Bassin d'Arcachon
BORDEAUX
Lac Lacanau
Dune du Pilat
Saint Emilion
Xixada em casa dos anfitriões
Os impossíveis
Fica a vontade do contacto com a natureza adiada...

A indesejável
Palavras para quê? A chuva decidiu dar um ar da sua graça um pouco durante toda a viagem - mas não impediu que aproveitássemos ao máximo!

O Jingle
como nota introdutória ao belo almoço que se seguiu.
T'es perdu
Tu' sais pas où tu es
Tu ne sais rien de tut
Heureusement je suis là
pour te guider
jusqu'à la rue
que tu veux
Os pequenos prazeres
Com direito a uma dose não negligenciável de açúcar...

A banda sonora
NADA consensual. Abundou, contudo, um clássico
O Resultado

Foi o que decidi fazer para receber uma amiga do Diogo que alojei durante uma noite. Antes passeei-me por Paris, enfrentei o frio gélido de frente e visitei uma galeria acabada de inaugurar (Bendana-Pinel), em presença do artista (Paulo Zuleta Zahr)... e ainda há quem diga que não se faz nada em Paris... como é que é possível? :)

- sinto-me feliz – isto há já uns quantos dias, quase semanas !!
- adoro a Niki. Finalmente vôos pontuais, pessoas simpáticas, revistas de graça e 3 bancos para mim para dormir as viagens inteiras.
- tenho que prestar mais atenção nas minhas viagens. Incrível como revi Viena como se fosse pela primeira vez!
- Alguém também tem que prestar mais atenção, mas aos postes – carros novos agradecem!
- Até gosto de smarts, principalmente daqueles que nos levam a sítios fantásticos
- Há que nos adaptar aos horários locais – se não há coisas que ficam por ver !! Mosteiro de Melk, até à próxima!
- É bom rever amigos e cortar com o mundo de tempos a tempos
- Mesmo de férias há sempre oportunidade para juntar o trabalho e foi com muitos elogios que fui recebida no nosso stand em Viena, em feira a decorrer naquele fim de semana!
- Comer um joelho de porco de 3Kg é coisa pouca em alguns sítios
- Há que prever sérias descidas de temperatura e levar roupa a condizer
- Sessões fotográficas, por mais vontade que exista de ambas as partes, nem sempre correm bem. Neste caso, a culpa foi claramente do fotógrafo, que sabiamente apostou na quantidade em vez da qualidade
- regra de ouro: não esquecer de carregar a bateria da máquina ou garantir que ele reconhece as pilhas
- Os maus tratos surgem quando menos os esperamos. Que fale a minha mão brutalmente, quase selvaticamente, entalada no vidro do carro sob o pretexto de que eu poderia ter frio…
- Há surpresas que aparecem sem se anunciarem…o restaurante vegetariano não era ssim tão mau, antes pelo contrário!!
Há cidades que valem pelas ruas e ambiente e não tanto monumentos. O tempo ajudou claramente à festa, à visita ao castelo e jardins, e ao percorrer das não muitas mas lindíssimas ruas de Cesky Krumlov. A estrada à beira do riacho foi uma agradável surpresa, e o hotel um achado – mesmo por cima do moinho de água! De (quase) directa para o trabalho, valha-nos as baterias carregadas e boa disposição!
De fazer coisas novas.
que nos diz alguma coisa e a degustar sabores exóticos.
Exposição de fotografia no XVIII, grátis como se quer e ainda por cima de qualidade. Apanhar a linha de metro mais comprida e encostar a cabeça. Jantar improvisado com toque paquistanês e salada de manga e morangos para a sobremesa, patrocinada pelo senhor da mercearia que decidiu oferecer-me os ditos...e não me fiz de rogada! Muita conversa e o resto do Paciente Inglês embalaram-me já a noite ia longa...
Correr num escritório de um lado para o outro, meterem-me num táxi com passagem em Ódeon para comprar uma bata de doente, e em casa, para pegar numas calças pretas, antes de me deixar em Montparnasse onde fui de TGV a Le Mans servir de modelo para fotografias à nossa máquina. Chegar, posar, ser deixada na estação pelo fotógrafo com direito a breve visita turística e correr para jantar, perdermo-nos a caminho do Arco do Triunfo descobrindo pelo caminho mais um dos milhares de monumentos escondido em Paris. Chegar a casa ainda trouxe água na boca com o rever do sempre clássico e apaixonante Paciente Inglês!...

